Um thriller pouco empolgante e previsível, mas não totalmente perdido. O amor é um crime perfeito, pelo menos para Marc (Mathieu Amalric), um professor de literatura na Universidade de Lausane, que colecciona relacionamentos com as suas alunas. Todavia, um dia, uma delas desaparece, surgindo depois Anna (Maïwenn), a sua madrasta que tenta perceber o que aconteceu. Só que nem tudo é o que parece ser…
Em O Amor é Um Crime Perfeito (2013) são poucas as surpresas ou os enigmas, tudo parece demasiado óbvio para o espectador, tal como a excelente fotografia que invade a tela de brilhantismo e que complementa todo o enredo. A música que acompanha a história consegue o mesmo, bem como os actores que, apesar de não demonstrarem um trabalho particularmente fascinante, são convincentes. O protagonista é, indubitavelmente, uma excelente escolha para o papel, conseguindo incrementar a sua personagem de nuances expressivas e emocionais, roubando sempre a cena. A grande falha da obra é a sua falta de suspense, numa realização talvez demasiado simplista e imaginativa. O amor até pode ser um crime perfeito, mas a perfeição aqui, neste filme, ainda parece uma miragem...
(Crítica publicada na revista Metropolis de Outubro de 2014: http://www.cinemametropolis.com).
Imagem de O Amor é Um Crime Perfeito. Foto: revue24images.com. |
Em O Amor é Um Crime Perfeito (2013) são poucas as surpresas ou os enigmas, tudo parece demasiado óbvio para o espectador, tal como a excelente fotografia que invade a tela de brilhantismo e que complementa todo o enredo. A música que acompanha a história consegue o mesmo, bem como os actores que, apesar de não demonstrarem um trabalho particularmente fascinante, são convincentes. O protagonista é, indubitavelmente, uma excelente escolha para o papel, conseguindo incrementar a sua personagem de nuances expressivas e emocionais, roubando sempre a cena. A grande falha da obra é a sua falta de suspense, numa realização talvez demasiado simplista e imaginativa. O amor até pode ser um crime perfeito, mas a perfeição aqui, neste filme, ainda parece uma miragem...
(Crítica publicada na revista Metropolis de Outubro de 2014: http://www.cinemametropolis.com).