'Hotel Transylvania', animação quanto baste

Foto: Beyond Hollywood.


À partida, todos temos medo daquilo que não conhecemos bem. Sobretudo quando esse mesmo medo nos impede de conhecer o que nos rodeia e atormenta. Esta é a tónica de Hotel Transylvania (2012), um hotel muito especial, que alberga todas as espécies de monstros imagináveis e cujo dono é um vampiro (Drácula) que vive com a sua pequena filha também vampira (Mavis). Por lá passam um Frankenstein um pouco ingénuo e a sua histérica esposa ou o lobisomem acompanhado da sua mulher e dos seus muitos filhos, barulhentos e irrequietos.

Drácula e Mavis. Foto: Beyond Hollywood.

Drácula criou este hotel para poder proteger a sua filha e a restante comunidade de monstros dos "terríveis" humanos que aqui assumem o papel de verdadeiros vilões, sendo o maior temor dos protagonistas. Tudo muda quando a pequena vampira comemora mais um aniversário, ao mesmo tempo que um jovem aventureiro se perde e vai parar ao hotel. Como lidarão os monstros com esta "temerosa" ameaça?

Foto: Beyond Hollywood.

Hotel Transylvania é um surpreendente filme de animação, com bons momentos de humor e personagens muito carismáticas. A qualidade da animação, em si, é razoável, não desiludindo, mas também sem deslumbrar muito. A narrativa e o argumento inspirado serão, porventura, as grandes mais-valias da obra, que não é nada entediante, divertindo miúdos e graúdos.

Em suma, Hotel Transylvania não é um filme de animação emocionalmente rico e memorável, passando ao lado do lote dos melhores do género, mas não deixa de cumprir o seu propósito: render bons momentos de entretenimento e ainda conseguir fazer pensar um pouco.