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| Toni Servillo em A Grande Beleza, uma das obras na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Foto: Out Now. |
- Ciclo Interrompido (Bélgica)
- A Grande Beleza (Itália)
- The Hunt - A Caça (Dinamarca)
- A Imagem Que Falta (Cambodja)
- Omar (Palestina)
Ciclo Interrompido, de Felix Van Groeningen
Esta é a história de amor entre Didier (Johan Heldenbergh) e Elise (Veerle Baetens) que, enquanto enfrentam uma tragédia familiar, acabam por relembrar os primeiros dias da sua relação. Ele toca banjo numa banda e ela é dona de uma loja de tatuagens, com temperamentos também muito diferentes. Com este filme, a Bélgica recebe a sua 7.ª nomeação para um Óscar.
A Grande Beleza, de Paolo Sorrentino
Jep Gambardella (Toni Servillo) é um conhecido jornalista cujo sucesso o leva até ao centro do mundo decadente de Roma. Jep é também o autor de um renomado romance, escrito anos antes, e ele continua atormentado por essa carreira que podia ter tido em vez da vida que tem actualmente. Esta é a 28.ª nomeação para a Itália, que já ganhou 10 estatuetas douradas: A Estrada (1954), As Noites de Cabíria (1957), Fellini Oito e Meio (1963), Ontem, Hoje e Amanhã (1963), Inquérito a Um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita (1970), O Jardim Onde Vivemos (1970), Amarcord (1973), Cinema Paraíso (1988), Mediterrâneo (1991) e A Vida É Bela (1997).
The Hunt - A Caça, de Thomas Vinterberg
Este filme fala sobre o poder de um boato que pode mudar completamente a vida de uma pessoa. Lucas (Mads Mikkelsen) tem 40 anos e está a refazer-se após um complicado divórcio, até que a desconfiança da pequena comunidade perante Lucas se espalha, obrigando-o a lutar pela sua dignidade. A Dinamarca recebe a sua 10.ª nomeação, tendo já vencido 3 Óscares, por A Festa de Babette (1987), Pelle, o Conquistador (1987) e Num Mundo Melhor (2010).
A Imagem Que Falta, de Rithy Panh
Rithy Panh recria as atrocidade cometidas pelos Khmers Vermelhos no Cambodja, entre 1975 e 1979, um dos períodos mais negros e sangrentos da História do seu país natal. Esta é a primeira nomeação para um Óscar que o Cambodja recebe.
Omar, de Hany Abu-Assad
Três jovens palestinianos resolvem matar um soldado israelita quando um deles, Omar (Adam Bakri), é preso e agredido por agentes israelitas. Dizem-lhe que poderá ser libertado se ajudar a capturar o homem que acreditam ser o atirador e Omar começa a considerar que existe um informador entre os seus amigos. A Palestina tem a sua segunda nomeação para uma estatueta dourada após O Paraíso, Agora! (2005).