Óscares 2017: Melhor Filme em Língua Estrangeira (Nomeados)

Nomeados:
Sandra Hüller e Peter Simonischek em Toni Erdmann. Foto: cine.gr.
Land of Mine (Dinamarca), de Martin Zandvliet
Escrito e realizado por Martin Zandvliet, Land of Mine foca-se num grupo de soldados alemães, antigos combatentes nazis, que recebem uma nova missão após o fim da II Guerra Mundial: escavar e remover, com as próprias mãos, dois milhões de minas terrestres em terras inimigas.

Esta é a 12.ª nomeação para a Dinamarca, que já venceu a estatueta dourada com os filmes A Festa de Babette (1987), Pelle, O Conquistador (1987) e Num Mundo Melhor (2010).


A Man Called Ove (Suécia), de Hannes Holm
Ove (Rolf Lassgård) é um senhor mal-humorado de 59 anos que passa os seus dias a evitar o contacto com outras pessoas e a visitar o túmulo da sua falecida esposa. Todavia, com a chegada de novos vizinhos, surge uma amizade inesperada.

A Suécia recebe a sua 15.ª indicação a um Óscar, tendo vencido por A Fonte da Virgem (1960), Em Busca da Verdade (1961) e Fanny e Alexandre (1982). A Man Called Ove, com argumento e realização de Hannes Holm, compete ainda na categoria de Melhor Caraterização.


O Vendedor (Irão), de Asghar Farhadi
Asghar Farhadi assina e dirige esta obra, sobre um casal que é obrigado a deixar o seu apartamento no centro de Teerão devido a obras que ameaçam a construção do prédio. Um incidente relacionado com a antiga inquilina da nova habitação acaba por mudar a vida do casal.

O Irão está nomeado pela terceira vez para uma estatueta dourada, tendo vencido por Uma Separação (2011), também da autoria de Asghar Farhadi.


Tanna (Austrália), de Martin Butler e Bentley Dean
Baseado numa história verídica, a obra centra-se num romance entre dois habitantes de Vanuatu que desafiam as regras da ilha. O elenco é composto por atores não-profissionais.

Austrália consegue com Tanna a sua primeira indicação a um Óscar.


Toni Erdmann (Alemanha), de Maren Ade
O filme conta a história de um pai que tenta reaproximar-se da sua filha através do humor, criando o alter-ego Toni Erdmann.

Escrito e realizado por Maren Ade, Toni Erdmann garante a 19.ª nomeação para a Alemanha, que já venceu por O Tambor (1979), Algures em África (2001) e As Vidas dos Outros (2006).