«X-Men: O Início» - O Renascimento dos Mutantes

É um novo início para a história dos mutantes no cinema. Tal como a Fénix, assistimos a um renascimento das cinzas, após o fracasso de X-Men - O Confronto Final (X-Men 3: The Last Stand, 2006). Mas nada de associações com os poderes maléficos da mutante mais poderosa de todos. Qualquer parecença com qualquer outra produção X-Men não passará mesmo de vã coincidência.

Elenco de X-Men: O Início. Foto: Kinobang.org
O filme de Matthew Vaughn rompe em tudo com a trilogia inicial: na época da narrativa, no modo como esta é contada e, claro, nos actores. E este pode ser um dos maiores trunfos da fita. James McAvoy e Michael Fassbender são os protagonistas e seguram a trama sem titubear, com autonomia em relação aos antigos intérpretes das suas personagens. E são eles que nos ajudam a perceber a amizade e a incompatibilidade irreparável entre Professor X e Magneto. A partir daqui, não há retorno possível.

É também o primeiro filme X-Men sem a sua personagem mais carismática: Wolverine. Mas, o que poderia ser alarmante, acaba na verdade por não ser. Os poderes dos restantes mutantes conseguem cativar suficientemente a atenção do público, com a apresentação de algumas das personagens mais emblemáticas da série, como a Mística ou a Fera.

Contudo, X-Men: O Início (2011) é sobretudo um filme para os fãs. Muita explicação poderá cansar alguns espectadores que esperem eventualmente por mais acção imparável. Mas é, sem dúvida, um novo início. E muito promissor…